Drácula de
Tod Brownin com Bela Lugosi foi um dos filmes que deu dinheiro â Universal no
tempo em que comandava o estúdio o filho do dono da empresa, Carl, Leammle Jr.
Este dono de estúdio (mesmo temporário, ganhando o posto como presente de
aniversário do pai) caçou os monstros da literatura indo da Criatura De
Frankenstein de Mary Shelley ao Dracula de Bram Stoker (passando pelas lendas
de Lobisomem e do Homem Invisivel alertada por H;G. Wells).
Dos anos 1930
para cá Drácula vestiu as caras de muita gente. A melhor. A meu ver, foi a de
Christopher Lee na série da Hammer Films (Inglaterra). Agora, na onda
revisionista tão de agrado à juventude que detesta figurinos antigos, chega um
Dracula que se diz na origem, ou o Principe Vlad da Transilvânia que na luta
contra os turcos vende a alma ao diabo. No caso, o poder do cão leva-o não só a
trocar vinho por sangue como a dominar morcegos a ponto de destruir exércitos inimigos.
Vlad existiu
mesmo e se notabilizou por empalar os derrotados em suas guerras. Metia uma vara no rabo do inimigo
que saía pela boca. E fazia um jardim de corpos nas suas terras. Se passou a
beber sangue é por conta da lenda. No filme atual, dirigido por Gary Shore, ele
só acaba vampiro por não resistir na bebida de sangue e chegar a ponto de sugar a
jugular da amada. É um mocinho da trama, simpático até por ser um bom exemplo de pai de família.Mas o roteirista não deixa um final dramático com Vlad
Dracula morrendo à luz do sol. Dá uma sequencia em que se vê o distinto no
mundo moderno assediando a reencarnação de sua mulher. Será a deixa para uma
continuação ? Ou um modo de eclipsar um final pouco popular ?
“Dracula,A Historia que não foi
Contada”” é o tipo do filme comercial de hoje. E sai da mesma Universal que
trouxe Lugosi às telas. Na verdade puro oportunismo. E a gente se mete em fila
de cinema para ver. Melhor, muito melhor, caçar esse tipo de filme na internet.
Dãoloude nele!
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