Deixa ver se eu entendi: um
financiador de campanha política de candidato ficha suja é perseguido pela
policia e joga no lixo uma pasta com a lista de doadores da tal campanha. Três
garotos acham a pasta no lixão. E apesar de protegidos por um padre norte-americano
e uma professora de inglês são perseguidos pelos policiais. Não se diz como os
tiras souberam do achado nem como foram atrás dos meninos que não são
traficantes. Chefiando os policiais está um delegado mau que não hesita em
ferver criança. Quando um dos meninos aceita mostrar ao tal delegado onde está
o dinheiro das doações mencionadas na pasta (e também não se sabe como o tira
conhece o teor da tal pasta) há uma reviravolta na historia, o menino ataca o
mocinho/vilão e sai com a grana que está numa catacumba. Ele e os colegas jogam
as notas de cem reais no lixo. Há uma chuva de dinheiro. Mesmo assim a molecada
sai para uma praia deixando um pouco da grana com o padre.
É isso ? “Trash” a meu ver é trash
mesmo. E o diretor Stephen Dalry, de currículo apreciado (“Bill Elliot”,”As
Horas”, “O Leitor”) embarcou nessa canoa. Viu os protestos de rua no Brasil de
junho de 2013 e acrescentou a facada política na historia de colegas que podia
se passar em qualquer país do mundo.
Os ícones nacionais Wagner Moura e
Selton Mello estão na festa.O primeiro é o corrupto que joga fora a mola da
trama. O segundo é o malvado. Certamente pensaram no currículo que acrescenta
trabalharem com um cineasta inglês de renome e ao lado de Martin Sheen(o padre)
e Rooney Mara(a professora).
Piada é os moleques falando inglês.
Haja saco.
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