Revi “A Familia”(La Famiglia) de Ettore Scola. Foi reeditado
agora em DVD. Vittorio Gassman é a figura que narra a sua vida desde o berço,
começado o filme com um retrato dos familiares. Ele conta as brigas de pai com
mãe, de sua relação com o único irmão, da adolescência, e da idade madura
quando se apaixona por quem vai ser sua cunhada. Rapidas sequencia, muitas
personagens que chegam, até que alcance
a velhice.
O filme
omite muito da historia italiana que corre em paralelo. O período fascista por
exemplo, com os estragos da guerra, fica resumido em poucas falas. E a reconstituição
do país, a influencia norte-americana, as diversas crises econômicas, tudo
passa ao largo. Insuficiente também no esquema afetivo, dando a impressão de
que o corifeu sofre de amnésia.
Scola
foi excelente em “Nos que nos Amávamos Tanto” e muito bom em outros filmes. Seu
titulo mais novo, “Que Estranho se Chamar Federico” foi uma homenagem pífia a
seu colega Federico Fellini a quem ele conheceu quando jornalista.
“A Família”
só não é pior do que “O Jantar”, outra reunião de tipos excêntricos.
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