Não havia visto no cinema comercial por serem exibidas
apenas copias dubladas deixando para ver agora em dvd este “Invasão a Londres”(London Has Fallen), filme
dirigido pelo iraniano Babak (poderia ser babaca )Najafi , veiculo que o
promoveu a funcionário de grande estúdio de Hollywood, orientando um glossário de
CGI que se não desse para rir seria de chorar.
Na
verdade o roteiro usa a capital inglesa como estopim de uma explosão que
envolve especialmente o Presidente dos EUA, convidado para o funeral do
Primeiro Ministro britânico num comitê que envolve mandatários de diversos países.
Não interessa no que foi escrito por Creighton Rothenberger e mais 7 autores como
ficam os colegas do norte-americano, na verdade o alvo maior dos terroristas
que virtualmente explodem Londres na hora em que o funeral chega à abadia de Westminster.
Mais de 40% da ação (e é muita ação) se prende à fuga do politico ianque ao
lado de um agente de sua terra que não sei se nasceu em Krypton ou se mora na
Batcaverna, papel que Gerard Butter cumpre com a cara de mau que hoje se pede
aos heróis como forma de livrá-los do clichê de bom moço.
Esta
semana vi dois filme do tempo da 2ª.Guerra, “Diabos do Céu” e “Horizontes em
Chamas”, que seguiram a linha propagandista dos EUA usada para alimentar a
torcida popular pelo êxito dos Aliados na campanha contra Japão e Alemanha.
Agora a formula só muda de mocinhos. Prossegue a xenofobia e trocam-se os
inimigos declarados em conflitos “oficializados” pelos terroristas islâmicos. É
enorme a produção de cinema do gênero e os super-heróis de HQ estão lutando
contra terroristas na folga dos extraterrestres.
O que
salva a sessão é a hilaridade do argumento centrada no tipo vivido por Butter.
Ele pega de uma metralhadora e mata um exercito inimigo. Não ganha um só
arranhão e ainda ensina o seu presidente a atirar do mesmo modo. No papel de
vice-presidente, Morgan Freeman faz um espectador da aventura vendo tudo numa
tv americana. A cara dele é de quem está para espocar de rir.Não fosse assim e
este carnaval bélico que nem se sabe se é visto pela Rainha Elizabeth II, seria
intolerável mesmo na telinha.
Diz-se
que cinema comercial é aquele que procura o que o publico gosta. Mas as
bilheterias deste “Invasão a Londres” foi de US$62.000.000 para um orçamento de
US$60.000.000. Nada estimulante. O que se gastou foi nos efeitos digitais. Mas
o Godzilla faz os mesmos desastres...
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