sexta-feira, 22 de julho de 2016

Invasão a Londres

Não havia visto no cinema comercial por serem exibidas apenas copias dubladas deixando para ver agora em dvd este  “Invasão a Londres”(London Has Fallen), filme dirigido pelo iraniano Babak (poderia ser babaca )Najafi , veiculo que o promoveu a funcionário de grande estúdio de Hollywood, orientando um glossário de CGI que se não desse para rir seria de chorar.
                Na verdade o roteiro usa a capital inglesa como estopim de uma explosão que envolve especialmente o Presidente dos EUA, convidado para o funeral do Primeiro Ministro britânico num comitê que envolve mandatários de diversos países. Não interessa no que foi escrito por  Creighton Rothenberger e mais 7 autores como ficam os colegas do norte-americano, na verdade o alvo maior dos terroristas que virtualmente explodem Londres na hora em que o funeral chega à abadia de Westminster. Mais de 40% da ação (e é muita ação) se prende à fuga do politico ianque ao lado de um agente de sua terra que não sei se nasceu em Krypton ou se mora na Batcaverna, papel que Gerard Butter cumpre com a cara de mau que hoje se pede aos heróis como forma de livrá-los do clichê de bom moço.    
                Esta semana vi dois filme do tempo da 2ª.Guerra, “Diabos do Céu” e “Horizontes em Chamas”, que seguiram a linha propagandista dos EUA usada para alimentar a torcida popular pelo êxito dos Aliados na campanha contra Japão e Alemanha. Agora a formula só muda de mocinhos. Prossegue a xenofobia e trocam-se os inimigos declarados em conflitos “oficializados” pelos terroristas islâmicos. É enorme a produção de cinema do gênero e os super-heróis de HQ estão lutando contra terroristas na folga dos extraterrestres.
                O que salva a sessão é a hilaridade do argumento centrada no tipo vivido por Butter. Ele pega de uma metralhadora e mata um exercito inimigo. Não ganha um só arranhão e ainda ensina o seu presidente a atirar do mesmo modo. No papel de vice-presidente, Morgan Freeman faz um espectador da aventura vendo tudo numa tv americana. A cara dele é de quem está para espocar de rir.Não fosse assim e este carnaval bélico que nem se sabe se é visto pela Rainha Elizabeth II, seria intolerável mesmo na telinha.
                Diz-se que cinema comercial é aquele que procura o que o publico gosta. Mas as bilheterias deste “Invasão a Londres” foi de US$62.000.000 para um orçamento de US$60.000.000. Nada estimulante. O que se gastou foi nos efeitos digitais. Mas o Godzilla faz os mesmos desastres...

                                

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