sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Janis Joplin

Janis Joplin é a cara feminina da Era do Rock ou o inicio da febre juvenil que o ritmo trouxe a partir de Elvis Presley. Mesmo assim, a moça, quando estudante, ganhou de seus colegas o titulo de “o homem mais feio da escola”. Querendo a independência de gênero numa época em que ainda não havia medrado da geração Woodstock ela sofreu o diabo desde que morava com os pais. Muitos relacionamentos fortuitos, um deles tendendo a dar certo e descoberto como um parceiro volúvel, Janis se drogou cedo. E a droga a levou aos 27 anos. Sua historia é a meta do filme de Amy Berg que só chega aqui pelo esforço da programação do Cine Estação, devendo ficar em cartaz até o final dom mês.
                “Janis, The Little Girl Blue” é um documentário feito de recortes de entrevistas, de fotos &pequenos filmes, enfim de recortes da vida da cantora, procurando sempre uma cronologia mas inteligentemente avesso ao relato acadêmico que poderia transformar a artista em mais uma biografada made in Hollywood.
                Eu passei um pouco distante do rock ( e mesmo do blue) nos meus verdes anos. Mas não era alienado a ponto de desconhecer algumas estrelas do ritmo. Janis, por exemplo, chegou a viajar para o Brasil em curta temporada. De sua musica eu pouco ouvi. Mas o filme não se detém na parte musical. É biográfico na linha anárquica que traduz o biografado embora esse recurso não seja novo (eu já vi filmes parecidos).

                Vale como uma homenagem à cantora que uma geração aplaudiu e a um tipo de cinema que varre a realidade perseguindo detalhes dessa realidade. Um programa diferente que o publico deve prestigiar. 

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