No meu tempo de garoto os seriados que se projetavam entre
dois filmes C, ganhavam fãs na medida em que exibiam pancadaria. Tudo bem que os
chapéus dos contendores não caíssem das cabeças. Bolas para a realidade: valia
a coreografia das lutas e a meninada costumava dizer: “É bom porque tem porrada”.
Isto me voltou à memoria quando vi este incrível “Assassin’s Creed” que os
exibidores lançaram nas suas salas de shopping pensando em faturar muito.O
roteiro, baseado em videogame (que eu desconheço) trata de uma quadrilha que
guardava a maçã do Eden, aquela que Eva comeu e deu para Adão. Segundo essa
turma, chamada de “assassinos”(e vem a etimologia da palavra), tem pela frente
os Templários, aqueles que o espectador de cinema comercial conhece das historias
de Dan Brown(a partir de “Código DaVinci”). Segundo este enredo, a maçã traz a”mola”
do livre arbítrio e sem ela o homem mostrou valentia, ou violência.
O filme
dirigido por Justin Kurzel (que eu desconhecia), é produzido com muita grana,
tem no elenco astros como Jeremy Irons, Marion Cottilard, e Michael
Fassbender,mas é tão ruim que mete pena. Os atores pensando no salario caricaturaram
tipos que não poderiam ser mostrado de outra forma.
Sim,
tem porrada. Ridículas cenas de briga em espaços modernosos a lembrar os de
vilões de Superman ou Batman quando ainda eram vistos por aqui como Super Homem
e Homem Morcego. Pode ser que os novos gostem. Ainda bem que não vi a coisa numa sala
gelada de um dos apêndices de shopping....
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