Jackie
Kennedy chegou a ser Onassis antes de morrer. O filme sobre ela detalhando seu
papel no funeral do marido-presidente(John Fitzgerald Kennedy), não vai adiante na sua vida para alcançar
a viúva que tentou manter status com um milionário grego de idade capaz de ser
seu pai. Mas o roteiro do filme que ora concorre ao Oscar (principalmente na
categoria de atriz),é pródigo na feição documental, mostrando como a jovem
esposa enfrentou o assassinato do marido e a saída da Casa Branca que ela
decorou com muito empenho.
Impressionante
o desempenho de Natalie Portman. Ela e Isabelle Huppert(por “Elle”) concorrem palmo
a palmo ao premio máximo da categoria de atriz principal. Elas representam o pouco que se leva a sério na nova corrida
do senhor Oscar. A edição chega a mesclar planos reais com a fantasia. Outro prodígio
que deve ser levado em conta. Pode-se dizer que o filme dirigido pelo chileno
Pablo Larrain, é insuficiente na estruturação da personagem, mas o roteiro de
Noah Oppenheim prefere ser documental(só o momento do enterro de JFK). E nesse ponto
é intocável. E Natalie chega a ser até fisicamente parecida com Jacqueline, ou
Jackie. Oxalá o filme chegue ás telas
comerciais de Belém, hoje, em plena época de Oscar,preferindo abrir espaço para
vidas de cachorro...
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