domingo, 29 de janeiro de 2017

Lembrando Agostinho

Agostinho Barros, que eu conheci quando usava o sobrenome Barbosa da Silva, gostava de brincar com cinema. Começava com nomes de atores. James Cagney,por exemplo, ele chamava de "Jáme caguei". Mas eu às vezes entrava na piada. Um de seus "poemas" por exemplo, era: "-Eu dei um beijo no sovaco de uma velha, enchei a boca de pele deu vontade de eu vomitar.Por isso é que chamam gororoba já comi pirão de cobra com farofa de embuá". Eu "corrigi"para se declamar em roda elegante: "-Eu osculei a axila de uma idosa, enchei a boca de faneros deu-me impeto de regurgitar:por este motivo é que me chamam coquetel já ingeri soufflé de ofídio com farofa de miriápodes".
Sao muitas as piadas do Agostinho. Fazia rir os colegas do Colégio Moderno e meus familiares. Foi um verdadeiro padrinho de meu casamento. Ajudou muito o tímido estudante de medicina enfrentar obstáculos como visitar a namorada no interior do Estado viajando de avião. Ao meu medo respondia com uma anedota. Um exemplo de alegria que se foi agora certamente pedindo pata a gente não ficar triste, OK Agostinho, vou tentar não ficar.

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