“Até o Ultimo Homem”(Haksaw
Ridge) reabilita Mel Gibson no mundo capitalista que maneja o cinema americano.
Com roteiro de Robert
Schenkkan e Andrews Knight segue a trajetória real de
Desmond T.Doss(interpretado por Andrew Garfield), membro da Igreja Adventista
do Sétimo Dia, filho de pai veterano de guerra e mãe pacifica, que é
incentivado a ser convocado para participar da Primeira Guerra Mundial como
ajudante de médico. A condição é não usar rifle em nenhum momento, mesmo no
campo de batalha.A meta é ajudar quem precisa.
Gibson gosta de sequencias de violência
(quem esqueceu “A Paixão de Cristo”?) e exibe muitas imagens de batalhas com
todos os recursos que tem direito. Bons atores e boa montagem ajudam uma
direção de arte que recria um conflito antigo. Mas há pouca substancia para
enquadrar o jovem pacifista no seu programa de fé. Um jogo fatal de
comportamento é escondido na amostragem de amigos de Desmond feridos e ele
fazendo o possível para salvá-los. Parece não
haver tempo de se questionar o que ele faz e substancialmente por que
faz.
Certamente o roteiro não é destinado a
liames introspectivos. O que interessa é um estranho religioso num ninho de violência.
Com o cuidado de não fazer disso um sermão.
Limitado, portanto, a um espetáculo bem
conduzido, “Até o Ultimo Homem” dá o que a indústria pede de um cineasta (e
ator)considerado capaz mas vulnerável a filmes ruins e coroando isso a
cobertura da imprensa a assuntos particulares como um divorcio prolongado e
caro(com a mãe de seus 7 filhos) e um flagrante de embriaguez na direção de um
veiculo. Nascido nos EUA mas criado na Austrália, Gibson foi até o Mad Max
preferido de George Miller. Com o novo trabalho para um grande estúdio e
indicações ao Oscar, ganha alento. Não é o seu melhor trabalho como diretor,
mas é filme acima da média que sai da fabrica de blockbuster.
Desmond T. Doss
(Andrew Garfield) é filho de um ex-combatente (Hugo Weaving), que o
incentivava, assim como a seu unico irmão, a seguir seu caminho incentivar
conflitos entre Doss e seu irmão e de violentar a sua esposa Bertha (Rachel
Griffiths). A razão de sua bondade vem por corresponder aos preceitos da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, que, acima de tudo, sempre se negou ao incentivo do
combate entre homens. Pois a provação de Doss vem justamente a de rejeitar o
uso de armas ao se alistar para ser um socorrista na Segunda Guerra Mundial,
função que somente poderá exercer armado
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezado Veriano, boa noite. Desmond T. Doss se alistou para participar da Segunda Guerra Mundial e não da Primeira.
ResponderExcluirRespeitosamente,
Maurício.
Tem razão. Foi na Batalha de Okinawa...
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