segunda-feira, 29 de maio de 2017

Sucessos de publico

Sempre gostei de pesquisar o gosto das plateias. Depois de ver “A Cabana” dei marcha a ré no tempo e vi “Minha Mãe é uma Peça 2”. Ambos se mantiveram em cartaz nas salas de shopping por muito tempo. E se o primeiro achei aquele “sermão” de pastor, com soluções fantasiosas que não via desde Joselito cantar para os acólitos de Franco, na Espanha dos anos 60 (e por aqui), o segundo me pareceu um desvio grotesco das velhas chanchadas.
                “Minha Mãe é uma Peça”no segundo tempo escrito e interpretado por Paulo Gustavo, mostra flashes de uma família de classe média carioca com alusões criticas que esbarram em preconceitos(especialmente com homossexuais). Gustavo como a sra. Herminia volta ao melhor travesti que se possa imaginar (em imagem). Muitas falas, alguns “palavrões”, enfim a busca da comicidade no grotesco, e isto em linguagem fragmentada com pouco a ficar de uma trama coesa.
                O filme é uma coisa difícil de aturar. Pelo menos para mim. Mas fez sucesso. As razões pascalinas, ou seja, as que a Razão desconhece, pululam. Ainda bem que vi essas coisas em casa, no meu dvd&bluray. Fosse na sala grande e por certo sairia no meio da sessão.

                Haja sacco(e até vanzetti).

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