Sempre gostei de pesquisar o gosto das plateias. Depois de
ver “A Cabana” dei marcha a ré no tempo e vi “Minha Mãe é uma Peça 2”. Ambos se
mantiveram em cartaz nas salas de shopping por muito tempo. E se o primeiro
achei aquele “sermão” de pastor, com soluções fantasiosas que não via desde
Joselito cantar para os acólitos de Franco, na Espanha dos anos 60 (e por
aqui), o segundo me pareceu um desvio grotesco das velhas chanchadas.
“Minha
Mãe é uma Peça”no segundo tempo escrito e interpretado por Paulo Gustavo,
mostra flashes de uma família de classe média carioca com alusões criticas que
esbarram em preconceitos(especialmente com homossexuais). Gustavo como a sra.
Herminia volta ao melhor travesti que se possa imaginar (em imagem). Muitas
falas, alguns “palavrões”, enfim a busca da comicidade no grotesco, e isto em
linguagem fragmentada com pouco a ficar de uma trama coesa.
O filme
é uma coisa difícil de aturar. Pelo menos para mim. Mas fez sucesso. As razões
pascalinas, ou seja, as que a Razão desconhece, pululam. Ainda bem que vi essas
coisas em casa, no meu dvd&bluray. Fosse na sala grande e por certo sairia
no meio da sessão.
Haja
sacco(e até vanzetti).
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