quarta-feira, 4 de abril de 2018

Lady Bird em Belém


Christine é uma garota da classe média americana que não se conforma com o mando materno e começa a se chamar de "Lady Bird"; Ela é interpretada por Saoirse Ronane que foi, indicada ao Oscar de Melhor Atriz.A mãe é vivida por Tracy Letts,tambem indicada ao Oscar( Atriz Coadjuvante). O filme dirigido pela estreante por trás das cameras Greta Gerwig chega a um cinema de Belém (o Libero Luxardo) tempo depois da festa da Academia de Hollywood mas não se macular com misso pois passou em banco nas premiações.
Logo nas primeiras sequencias há um momento em que mãe e filha discutem no carro dirigido pela ultima e Christine abre a porta e se atira, quebrando o braço. Estes planos revelam o comportamento da personagem (ou das personagens) e a narrativa não o esquece. Um outro momento, justamente o final, dá a rima para o drama, quando se vê a jovem telefonando para a mãe que aparenta odiar. No conjunto, a tentativa de um poema familiar onde a doçura da vida em comum (mulher, marido e filhos)  revela como diz um samba “nem tudo são flores há espinhos também”.
Trabalho que serve a atores, exigindo deles o máximo que os papéis exigem. Salta, portanto, o trabalho de Greta Gerwig, atriz de 35 anos e 41 desempenhos em cinema e TV, que certamente se apoia em experiência própria pois andou bem interpretando  em filmes como “Para Roma com Amor” de Woody Allen ou “Frances Ha”.
Um bom programa para quem está sujeito a dieta como os super-heróis da Marvel (ou Warner) e produções nacionais alicerçadas pela propaganda que paga ingresso antes do publico.


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