Christine é uma garota da classe média americana que não se conforma com
o mando materno e começa a se chamar de "Lady Bird"; Ela é interpretada
por Saoirse Ronane que foi, indicada ao Oscar de Melhor Atriz.A mãe é vivida
por Tracy Letts,tambem indicada ao Oscar( Atriz Coadjuvante). O filme dirigido
pela estreante por trás das cameras Greta Gerwig chega a um cinema de Belém (o
Libero Luxardo) tempo depois da festa da Academia de Hollywood mas não se
macular com misso pois passou em banco nas premiações.
Logo nas primeiras sequencias há um momento em que mãe e filha discutem
no carro dirigido pela ultima e Christine abre a porta e se atira, quebrando o
braço. Estes planos revelam o comportamento da personagem (ou das personagens)
e a narrativa não o esquece. Um outro momento, justamente o final, dá a rima
para o drama, quando se vê a jovem telefonando para a mãe que aparenta odiar. No
conjunto, a tentativa de um poema familiar onde a doçura da vida em comum (mulher,
marido e filhos) revela como diz um
samba “nem tudo são flores há espinhos também”.
Trabalho que serve a atores, exigindo deles o máximo que os papéis
exigem. Salta, portanto, o trabalho de Greta Gerwig, atriz de 35 anos e 41
desempenhos em cinema e TV, que certamente se apoia em experiência própria pois
andou bem interpretando em filmes como “Para
Roma com Amor” de Woody Allen ou “Frances Ha”.
Um bom programa para quem está sujeito a dieta como os super-heróis da
Marvel (ou Warner) e produções nacionais alicerçadas pela propaganda que paga
ingresso antes do publico.
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