“Todo o Dinheiro do Mundo” trata do “Caso Getty”, o
sequestro do filho do bilionário J.Paul Getty que revelou em meio ao processo a
usura por parte do avô do sequestrado, a luta da mãe do rapaz pela libertação
do filho(a partir da batalha pelo dinheiro do resgate que o avô não queria dar)e
até o comportamento de um dos sequestradores, enfim amigo do sequestrado.
O caso
real ganhou mídia em seu tempo e o filme somou isso ao fato do ator Kevin
Spacey ser substituído por conta da acusação de assedio sexual, trocado pelo
veterano Christopher Plummer (enfim candidato ao Oscar de coadjuvante).
O
roteiro de David Scarpa com base no livro de John Pearson, fica no fato
policial e raspa no caráter do rico avô da vitima. Não conta como se portou,
depois de liberto, o jovem Paul Getty, e resume a morte do poderoso vovô que
afinal se sabe sonegador de impostos e divisor da fortuna para mantê-la de
qualquer maneira (daí o titulo da obra, “todo ouro do mundo”).
Ridley
Scott, diretor, deixa o figurino das superproduções e consegue dar ritmo,embora
lento, ao fato policial e a questão da avareza. Salientam-se Plummer e Michelle
Williams como a mãe de Paul(Charlie Plummer, nada a ver com Christopher).
Ressalte-se o trabalho de uma produção cheia de problemas e como o diretor
conseguiu sobrepujar quase todos (há sequencias em que se nota a inclusão de CP
no que estava Spacey, no caso filmada com fundo verde e incluída digitalmente).
Apesar dessas coisas restou um bom filme. Dá para focar o mal da usura, enfim
como isto se acaba. Falta, e é bom que falte, o que aconteceu ao jovem Paul
Getty, um alcoólatra & viciado em drogas, morto com pouco mais de 50 anos,
deixndo um filho que tratou de sua biografia.
“Todo o
Dinheiro...” chegou aos cinemas locais de forma meteórica. Só vi agora, em casa
(em dvd).
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