terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Carol e Lili

Patricia Highsmith escreveu o romance que gerou “Carol” o filme de Tod Haynes que concorre a 5 Globos de Ouro e certamente vai levar a disputa do Oscar as protagonistas Cate Blanchett(também produtora) e Rooney Mara.
O enredo é simples: mulher casada e com uma filha apaixona-se por outra mulher e o marido,por causa disso, pede divorcio e mando da menina. No vai e vem judicial Carol(Blanchet), a esposa lesbica, conhece Therese(Mara), uma balconista de loja e muda de paixão. Só que Therese é de temperamento tímido e leva o romance muito a sério.
Gostei de planos finais que saltam de um close de Therese a um médio de Cate com amigos em mesa de restaurante. A primeira estampa decepção, a segunda não importismo. Lembrei de outros amores perdidos em filmes notáveis. Este é das atrizes. Mais de Rooney Mara. Embora elas mostrem o talento que possuem o filme não decola para muito alto. A substancia gerada por um amor homo fica nas caras de uma socialite que mais do que as parceiras quer continuar sendo mãe e a proleta que descobre sua tendência afetiva e ao mesmo tempo se decepciona.
Melhor me pareceu “A Garota Dinamarquesa”(The Damish Girl) onde Eddie Redmayne tenta bisar premio ganho por”A Teoria do Tudo”onde fez o físico Stephen Hawking. Aqui ele é Einar, marido de Gerda(Alicia Vikander) mas aos poucos deixando fluir a personalidade de Lili, a mulher que sente ser a sua verdadeira personalidade.
O filme se baseia no livro Lucinda Coxon e é tratado como um caso real onde se tentou uma mudança de sexo, nos  anos 1930 (ou 40) com a morte do(a) paciente. O diretor Tom Hooper conta bem o caso e define através de Redmayne o tipo principal.  Um filme denso que se vê com agrado sem adentrar por um cerebralismo que diluiria o teor dramático.
               


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