segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Luzes da Cidade

“Luzes da Cidade”(Citylights) era o filme de Chaplin preferido por Oona, sua esposa nos últimos anos. Já existia o cinema sonoro mas ele quis fazer mais um filme mudo. Usou musica de sua autoria e a folclórica “La Violetera”(que anos depois daria o filme com Sarita Montiel). Demorou muito a fazer, com sequencias muitas vezes repetidas como a da florista cega que ouvia bater a porta de um carro e pensava que o vagabundo seu amigo era um milionário.
                O filme é extremamente bem realizado e traz o mais belo final que eu conheço: Carlitos ri e chora quando a sempre querida florista (Virginia Cherryl) descobre, já com a visão recuperada, quem é seu protetor.
                O cinema de Chaplin é revisto por varias gerações com o mesmo entusiasmo que cercou quem os viu na estréia. Por isso é que se diz que o criador de Carlitos é o símbolo do cinema. “Luzes da Cidade” é de 1932 e soma com “Em Busca do Ouro” e “Tempos Modernos”o tesouro artístico desse gênio da comédia.

                A reapresentação esta semana se faz no dia do aniversário da cidade  Justa homenagem a Belém e cartaz do cinema onde estreou em 1933, o sempre Olympia.

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