“Luzes da Cidade”(Citylights) era o filme de Chaplin
preferido por Oona, sua esposa nos últimos anos. Já existia o cinema sonoro mas
ele quis fazer mais um filme mudo. Usou musica de sua autoria e a folclórica “La
Violetera”(que anos depois daria o filme com Sarita Montiel). Demorou muito a
fazer, com sequencias muitas vezes repetidas como a da florista cega que ouvia
bater a porta de um carro e pensava que o vagabundo seu amigo era um
milionário.
O filme
é extremamente bem realizado e traz o mais belo final que eu conheço: Carlitos
ri e chora quando a sempre querida florista (Virginia Cherryl) descobre, já com
a visão recuperada, quem é seu protetor.
O
cinema de Chaplin é revisto por varias gerações com o mesmo entusiasmo que
cercou quem os viu na estréia. Por isso é que se diz que o criador de Carlitos
é o símbolo do cinema. “Luzes da Cidade” é de 1932 e soma com “Em Busca do Ouro”
e “Tempos Modernos”o tesouro artístico desse gênio da comédia.
A reapresentação
esta semana se faz no dia do aniversário da cidade Justa homenagem a Belém e cartaz do cinema
onde estreou em 1933, o sempre Olympia.
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