Richard Glatzer e Wash Westmoreland, eram gays casados,
autores do sensível “Para Sempre Alice”,filme que deu um merecido Oscar a
Julianne Moore. Eles fizeram em 2006 “Meus 15 Anos”(Quinceañera) ora na TV
brasileira de assinatura(canal Max). Glatzer morreu ano passado. Este seu filme
surpreende na forma como passa uma comunidade latina para a tela grande. Pensei
que a produção fosse mexicana Até porque se banha no preceito cultural comum em
filmes do México em tempos passados. Uma garota engravida sem ter feito sexo
com o namorado. Masturbando-o ela deixou-se invadir pelo sêmen do colega de
escola. Fato que a levou ao banimento pelo pai,um pastor atuante na igreja do
lugar onde moram. O drama cabe nas vésperas do 15°aniversario dessa jovem e
logo depois da festa para a mesma idade
de uma colega filha de classe mais alta. A nova “quinceañera” só queria que
chegasse ao lugar das festividades em uma limusine. E depois de revelada a gravidez
o pai recusa, até mesmo que ela permaneça em casa(vai morar com um tio-avô).
Para completar o quadro dramático, um primo marginal, homossexual por ambição
de ganhar dinheiro de homens ricos, também mora com o velho dono da casa e esta
casa é ameaçada por não cobrir as despesas de aluguel.
O filme
é muito bem narrado e nesse ponto lembra os “cine boleros” da PelMex. Mas exibe
excelentes desempenhos e com isso cativa o publico. É sempre sensível e por ai
conseguiu ganhar prêmio em Sundance.
Lembrei
dos melodramas que faziam sucesso de publico nos anos 50. E fiquei pensando em
quanto eles poderiam ser melhores se contassem com cineastas como os dois que
fizeram esta produção “gringa”.
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