segunda-feira, 18 de abril de 2016

Rua Coverfield 10

                Michelle(Mary Elizabeth Winstead) está dirigindo e discute no telefone com o namorado(voz de Bradley Cooper). Há um desastre. Ela desmaia e quando acorda está num bunker construído e administrado por Howard(John Goodman) um tipo rude, obeso e barbado, que afirma tê-la salvo de uma catástrofe ocasionada por um ataque nuclear de origem misteriosa, seja de seres extraterrenos seja de potencias inimigas com rotulo de terrorismo. No bunker também está Emmet (John Gallagher Jr) que se diz ajudante de Howard desde a construção do prédio no terreno de sua casa.
                “Rua Cloverfield 10”(10 Cloverfield Line) assume a ficção de um filme feito em 2008(“Cloverfield,o Monstro”)escrito por Drew Godard e dirigido por Matt Reeves. Agora a historia é de Matthew Stueken e no roteiro trabalham o autor e mais Damien Chazelle,Josh Campbell e Matthew Stuecken. Quem dirige é Dan Trachtenberg, estreante em longa metragem.  Toda a trama se concentra entre as paredes do bunker e o mistério que passa ao espectador começa com a interrogação sobre o que diz Howard, o dono do espaço ou simplesmente um carcereiro. Michelle custa a crer que esteja só no mundo, que os seus parentes e amigos tenha morrido, que deve esperar naquele exíguo cenário o tempo em que deve passar a radiação consequente do desastre na superfície, alimentando-se com o estoque armazenado por Howard e ouvindo o que lhe diz Emmet . Em uma vez ela chega a ver, por uma das janelas que são fechadas por vidros resistentes, uma pessoa (mulher) desfigurada e desesperada pedindo socorro (pedindo para entrar no bunker). Cabe ao espectador as perguntas: será verdade o que diz Howard? Se houve um ataque este foi produzido por bombas nucleares de potencias terrestres ou de outro planeta? Ou o host é um maluco que teria eliminado sua própria família( mostra a foto de uma menina que diz ser sua filha quando Emmet sabe que é de outra garotinha).
                O suspense dura pouco mais de 90 minutos. E apesar da unidade de espaço é garantido e não só pelas falas. Os desempenhos de Mary Elizabeth e John Goodman garantem o clima. E o final pode surpreender.

                Boa estreia de um diretor. Feito com poucos recursos, é um filme de exceção no cardápio de blockbuster derivados dos quadrinhos. Vale a pena(pois ir a cinema hoje é penoso) olhar.

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