segunda-feira, 4 de abril de 2016

Zootopia


Judy e a luta por sua identidade.

 Judy é uma coelhinha que é diplomada na academia de policia de sua terra. Guinada a trabalhar na cidade grande ela despede-se dos pais ao embarcar no trem e na grande corporação é guinada a...guarda de transito(todos riem de seu tamanho em maio a gigantes que vão de elefantes e touros). Nesse emprego ela encontra Nick, um macho de raposa que vive de trambiques. Através dele a pequena Judy vai se dedicar a descobrir o paradeiro de animais desaparecidos.
O argumento, cheio de clichês de historias policiais, guarda uma série de referencias aos desníveis da sociedade humana. Vai desde o conceito de “ser pequeno” ao de espertezas lucrativas como se acha bem uma raposa a lembrar o papel desse bicho em fabulas.
O recheio temático amplia o acesso do filme. Não é só uma animação para crianças, mas um deleite para os adultos que cismam em pensar num cinema.
Dirigido pela dupla Byrin Howard e Richa Moore o filme é rico em citações e de longe surra a média dos produtos Disney. Por sinal que a presença de John Lasseter de volta à empresa do Mickey Mouse, é de perceber. O desenho lembra seus irmãos da PIXAR que Lasseter produziu por anos(ele só caduca quando se mete a endeusar seus carros e aviões).
Pena que em Belém só exista copias dubladas. Pode-se argumentar que sempre foi assim com animações, mas agora as vozes tentam fantasiar a pronuncia e muito se perde nos péssimos reprodutores de som dos cinemas. Afinal já se passou o tempo em que isso era missão de Aloysio de Oliveira e Braguinha(João de Barros)...

O titulo “Zootopia” brinca com Utopia.Um mundo ideal povoado pelos animais que os humanos chamam de irracionais. Lembrei daquele ministro que disse “cachorro também é um ser humano”. Coelhinho não é só de Pascoa....

Nenhum comentário:

Postar um comentário